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A paz perfeita (um conto)

A paz perfeita (um conto)

Uma vez, um rei ofereceu um grande prêmio ao artista que pudesse captar em uma pintura a paz perfeita. Muitos artistas tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas que realmente lhe agradaram, e teve que escolher entre elas.

A primeira era um lago muito tranquilo. Esse lago era o espelho perfeito no qual se refletiam plácidas montanhas que o cercavam. Sobre elas, encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para essa pintura pensaram que refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas. Sobre elas, havia um céu furioso do qual caia um impetuoso aguaceiro com raios e trovões. Uma espuca corrente de água parecia retumbar montanha abaixo. Ali, nada parecia pacífico.

Quando o rei observou atentamente, descobriu por trás da torrencial cascata um delicado arbusto que crescia em uma fenda da rocha; a arvorezinha tinha em um de seus galhos um ninho. Alí, no meio do rugir da violenta queda d’agua, repusava placidamente um passarinho em seu ninho… A paz perfeita.

O rei escolheu a segunda pintura e disse: “Paz não significa estar em um lugar sem barulho, sem problemas, sem trabalho duro ou sem dor: Paz significa que, apesar de estar em meio às vicissitudes, somos capazes de manter a calma dentro de nosso coração. Esse é o verdadeiro significado da paz“.

Autor desconhecido.

Que cada um reflita a seu modo.

Roberte Metring

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Sucesso e paz.
Varekai (onde quer que seja)
Roberte Metring – CRP 03/12745

Não me peça explicações, não as tenho. Eu simplesmente aconteço.
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