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PSICOLOGIA MODERNA – INFLUÊNCIAS – PARTE 2 Cognitivismo

PSICOLOGIA MODERNA – INFLUÊNCIAS – PARTE 2 Cognitivismo

No artigo PSICOLOGIA: como surgiu enquanto ciência?, vimos que o estudo da psicologia teve seus expoentes em Willian James, de um lado, e Wilhelm Wundt de outro, no início de 1900, e em PSICOLOGIA MODERNA – INFLUÊNCIAS – PARTE 1 Behaviorismo, demos uma rápida visão de como o behaviorismo influenciou a Psicologia moderna. Neste pequeno artigo, vamos dar uma rápida visão da influência do cognitivismo para a mesma.

Por volta da década de 1970, grande número de psicólogos começava a rejeitar o modelo clássico do estímulo e resposta (E-R) do behaviorismo – que tendia a negligenciar atividades humanas complexas, como o raciocínio, o planejamento, a tomada de decisões e a comunicação, buscando cada vez mais tentar entender o que acontecia dentro da mente humana. Surge assim o movimento conhecido como cognitivista. Judith Grenne (1976) define esse movimento como uma “corrente que julga impossível entender as relações input/output registradas no comportamento humano sem levar em conta as estratégias e regras que determinado sujeito está usando frente a um impasse”. Ou seja, o cognitivismo leva em conta a interação do sujeito e o objeto do conhecimento.

No entanto, antes mesmo da década de 1970, teóricos da Psicologia da Educação já se manifestavam insatisfeitos com as teorias existentes, e disso surgem várias áreas de estudo, entre elas, a Teoria dos Sistemas (entre 1920-1940), a cibernética e o feedback (em torno de 1936), as teorias da informação (por volta de 1938), as ciências da computação (por volta de 1944), e mais recentemente, a robótica.

Os psicólogos da corrente cognitivista, no entanto, não rejeitaram o behaviorismo inteiramente. Pelo contrário, incorporaram o método behaviorista de pesquisa, conduzindo pesquisas e fazendo perguntas objetivas.

As premissas básicas das investigações cognitivistas são:

  • A mente dá ao comportamento seu caráter humano;
  • Se entendermos melhor a mente, podemos dar à psicologia praticidade;
  • A introspecção ou auto-observação são úteis ao conhecimento da conduta humana, mesmo optando por métodos objetivos para sua pesquisa.

Em relação ao cognitivismo clássico, grande parte dos autores podem ser agrupados como objetivistas, e entendem que o conhecimento é algo que dependente da realidade externa. Outro grupo de cognitivistas é predominantemente subjetivista, e entende o conhecimento como existente apenas na mente do sujeito, uma construção de representação interna, podendo ser criado e recriado independentemente da existência do objeto.

Roberte Metring

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Sucesso e paz.
Varekai (onde quer que seja)
Roberte Metring – CRP 03/12745

Não me peça explicações, não as tenho. Eu simplesmente aconteço.
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